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Os quatro pilares da autogestão para lideranças

Autogestão para Lideranças é o tema do décimo episódio do Sonata Cast: afinando talentos, acelerando carreiras. Antes de gerenciar um time, o líder precisa fazer sua autogestão: administrar seu tempo, relações, carreira e vida integralmente.

A autogestão não faz parte dos currículos universitários, que baseiam seus conteúdos na gestão externa dos negócios – nas ferramentas – mas não na auto administração das lideranças. Autogestão, entretanto, é um tema que a Sonata Brasil trabalha desde seu nascimento, sempre com foco na pessoa do gestor para, depois, chegar no seu impacto sob a administração da empresa.

Em tempos de pandemia, a autogestão torna-se um tema ainda mais importante. A obrigação de permanecer no mundo privado traz à tona todas as dimensões da vida às quais não estávamos prestando atenção antes do isolamento obrigatório, como o próprio corpo, os relacionamentos, o estudo e até o autoconhecimento. 

Segundo Soraia Schutel, “é como se a crise desse luz para as dimensões privadas.”

Na crise, os gestores saem de um papel de cobrança de resultados e passam a ser cuidadores das relações entre as pessoas para depois – eventualmente – terem um resultado. Não é só atingir a meta, é o autocuidado do gestor e de seus times.

Peter Druker é um dos grandes estudiosos da autogestão e diz que a prática de gestão requer uma perspectiva holística, combinando habilidades analíticas com uma compreensão firme da dimensão humana dos negócios. Seu artigo na Harvard Business Review fala sobre Managing Oneself, ou seja, a importância da autogestão. 

O modelo de gestão a que os administradores foram educados não dão conta dos problemas que todos enfrentamos hoje: o chamado mundo VUCA (volátil, incerto, complexo e ambíguo) É preciso ir além.

 

OS QUATRO PILARES DA AUTOGESTÃO

 

FÍSICO: tudo aquilo que diz respeito ao mundo mais concreto e material: o corpo. O corpo se nutre e se alimenta de energia, que vem de alimentos (calorias), do sol, de rituais de limpeza como o banho, de exercícios físicos – necessários para o bem-estar e para renovar a energia do corpo –  e do sono, um período do dia essencial para a qualidade de vida.

Sugestão de livro: Mentes Felizes, de Stan Wenck, Teresa Aubele, Susan Reynolds, pesquisadores que falam como ter uma vida mais feliz cuidando do corpo e da mente.

MENTAL: essa dimensão nutre-se de informação, seja ela da TV, redes sociais, jornais, revistas ou outras fontes. Precisamos tomar cuidado com a qualidade da informação que estamos ingerindo para nutrir a mente. Um alimento estragado ou em excesso faz mal; o mesmo vale para as informações.

EMOCIONAL: essa dimensão é impactada especialmente pelas qualidade das relações, que também precisam passar pela autogestão. A pesquisa mais longa que a Universidade de Harvard, nos Estados Unidos, já fez (durou 76 anos!) chegou à conclusão que o que está na raiz de uma vida feliz e saudável é qualidade das relações. Leia reportagem da BBC sobre o tema clicando aqui.

PSÍQUICO: essa dimensão é nosso universo mais profundo – que não enxergamos, mas que gera efeitos. O mundo psíquico nutre-se de inspiração. Como? Por meio de biografias, filmes, leituras, poesias, artes gerais, filosofia, etc. É preciso começar a nutrir a psique a partir de tudo que nos inspira. Quanto mais nos nutrirmos de inspiração, mais fortes ficarão também as outras dimensões.

 

AUTOGESTÃO E AUTOCONHECIMENTO

 

As quatro dimensões da autogestão reforçam a necessidade do autoconhecimento.  “Se não conheço a mim mesmo,  como vou gerenciar outras pessoas?” – Diz Soraia no décimo episódio do Sonata Cast.
Segundo a CEO da Sonata, a área de gestão precisa deixar de lado o preconceito com as temáticas de autoconhecimento, deixar de julgá-las por não ter embasamento em métricas e gráficos.

Quando os gestores entenderem que é justamente o autoconhecimento que traz resultado muita coisa vai mudar O autoconhecimento é um pilar da autogestão, e testes científicos colaboram como ferramentas para a liderança entender seus perfis comportamentais, seus valores e vulnerabilidades. Por exemplo, assessments como o PDA, DISC, MBTI, etc.

A Gestão de Pessoas é uma área que precisa ter coerência: “você só conhece fora, se conhece dentro”. O novo momento da liderança é daquela que é coerente entre o que fala e o que faz. São essas as lideranças que engajam e inspiram. 

A dica deste episódio é: “abra-se a qualquer forma de autoconhecimento. Encontre sua singularidade, seu diferencial competitivo e colaborativo, seus valores e, assim, seu lugar no mundo.”

 

 

SONATA CAST: AFINANDO TALENTOS, ACELERANDO CARREIRAS

O Sonata Cast chegou a seu décimo episódio falando sobre temas como Carreira e Transição, Liderança Humanizada, Arte como forma de autoconhecimento e instrumento para a Liderança, Sonhos Sonhados à Noite e tomada de decisões. Enfim: temas que fazem parte da educação integral do ser humano rumo à prosperidade.

Todos os episódios estão disponíveis no Spotify, Google e Apple Podcasts.

 

 
 

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