Emoção. Essa palavra, especialmente num ambiente corporativo, pode demonstrar fragilidade. Mas o que poucas pessoas percebem é que na verdade o domínio e a gestão da emoção podem contribuir imensamente para o desenvolvimento pessoal ou profissional. É o que chamamos de inteligência emocional. E isso não tem nada a ver com o controle da emoção, no sentido de que ninguém possa perceber suas emoções.
Na verdade, segundo Daniel Goleman, considerado o pai da inteligência emocional, psicólogo e PhD da Universidade de Harvard, nos Estados Unidos, a inteligência emocional é a “capacidade de identificar os nossos próprios sentimentos e os dos outros, de nos motivarmos e de gerir bem as emoções dentro de nós e nos nossos relacionamentos”.
A possibilidade de você saber gerenciar as emoções não quer dizer controlar o outro ou a si mesmo. Na verdade, ser inteligente emocionalmente te permite conhecer ao máximo o ser humano que convive ao seu redor. Inclusive te permite um autoconhecimento profundo.
Vale ainda levar em consideração o que Zygmund Bauman, sociólogo e filósofo polonês, explica em seu livro “Modernidade Líquida”. Para ele, a emoção é uma das principais características da formação de identidade de uma pessoa.
Porque nos emocionar e sentir a emoção do outro auxilia na construção da nossa própria segurança diante da vida. Por isso, não podemos permitir que o nosso lado emocional seja colocado como subproduto da nossa formação enquanto indivíduo. Saber identificar as emoções faz parte da construção do eu, da construção dos diálogos que aprendemos a compartilhar em sociedade.
Você “bebe vida” nas emoções do dia a dia?
Durante a imersão internacional, em Roma, realizada em setembro pela Sonata Brasil (LEIA MAIS AQUI), falou-se muito sobre a emoção. Paolo Garcia, especialista italiano da Sonata, foi um dos que destacou durante o encontro na Itália que Roma é um exemplo vivo de experiência na qual “bebemos vida”. E nós, se nos permitirmos, podemos “beber vida” em várias situações e locais pelos quais passamos diariamente.
Até porque, assim como em Roma, todo lugar e toda pessoa tem uma história para compartilhar, experiências, lembranças e conhecimento… vida! Paolo destacou ainda, na imersão que ocorreu em Roma, que todos nós precisamos ser escritores “dessa emoção que é viver”.
Se pararmos para pensar, a nossa comunicação é repleta de emoção. Durante um diálogo, seja na sua empresa ou no seu ambiente familiar, por exemplo, as experiências que você compartilha “são sempre o reflexo da emoção que uma imagem formou dentro de você”, explicou Paolo. E essa experiência é diferente em cada um de nós.
Desde o princípio da humanidade nos comunicamos por imagens. Mais tarde, transformamos a emoção dessas imagens em diálogo, escrita e registros que facilitaram a comunicação.
Um dos grandes desafios, portanto, da era moderna, definida por Zygmund Bauman como líquida por não possuir uma forma “fixo” e por estar em constante transformação nos abre muitas oportunidades, sim! Mas diante de tanta velocidade e mudanças, será que estamos nos comunicando com quem está ao nosso redor também de maneira líquida e superficial apenas porque temos pressa e precisamos simplesmente “passar a mensagem”? Ou desejamos sinceramente que nossa mensagem seja absorvida de maneira sólida para que o outro capte a emoção da mensagem e a leve como parte da sua experiência nessa vida?
Uma mensagem sem emoção pode ser que dure apenas alguns segundos para o outro. Uma mensagem com emoção pode durar uma eternidade. E sobre ser eterno Roma pode nos ensinar muita coisa. Afinal, é uma cidade que transmite emoção em cada esquina, em cada momento de sua história. É uma cidade que transmite emoção a céu aberto.
Talvez seja exatamente toda essa emoção – que uma pessoa vive ao pisar em Roma – um dos segredos dela ser considerada a “Cidade Eterna”.
Esperamos você nas próximas imersões da Sonata Brasil. Saiba mais AQUI!
*Conteúdo produzido pela agência Visão Estratégica Comunicação (www.visaoestrategica.com.br)