Mas não pense que esse é um problema único e exclusivo do Brasil. Nos Estados Unidos, segundo um levantamento realizado pela PwC em 2010 com empresas familiares em diversos setores, observou-se que apenas 30% das empresas familiares conseguem chegar à segunda geração. Apenas 12% passam para a terceira geração e 3% sobrevivem à quarta geração.
Quer algumas dicas básicas para iniciar esse preparo do futuro líder agora mesmo? Anote aí:
– Ao definir os possíveis “candidatos” que podem assumir a sua empresa, analise as aptidões e resultados obtidos por cada um ao longo dos anos, bem como o desempenho deles nos momentos de crise e/ou conflitos. Procure deixar as avaliações emocionais de lado. Isso é um negócio, lembre-se disso;
– Os candidatos escolhidos devem se preparar para assumir o cargo, e aí vale ressaltar que conhecimentos sobre gestão, mercado e especialmente compreender detalhes ‘técnicos’ do negócio vão fazer toda a diferença na hora de conduzir a empresa;
– Uma sucessão deve começar a ser preparada cerca de 10 anos antes, portanto, nada de achar que deve esperar o atual líder se afastar do cargo para que esse processo tenha início. Tudo deve ocorrer de forma bem profissional para que o negócio não sofra nenhum impacto com a alteração de liderança;
Negócios x sentimentos
Além disso, é fundamental saber conciliar e administrar as emoções, ou seja, não deixar que sentimentos individuais sobreponham as decisões da empresa. “No trabalho, as emoções pessoais em relação aos filhos ou em relação aos pais devem dar lugar às necessidades profissionais. O amor é uma coisa, o negócio é outra”, conclui Paolo.
*Conteúdo produzido pela agência Visão Estratégica Comunicação (www.visaoestrategica.com.br)